Na última semana, a Comissão Estadual de Negociação com os planos de saúde, capitaneada pela Associação Paulista de Medicina (APM), seguiu com as negociações do ciclo de 2021/2022 – iniciadas em agosto, com pauta que tem por item principal um reajuste de 12,32% no valor das consultas.

No dia 26 de agosto, Marun David Cury, diretor de Defesa Profissional da APM, Antonio Carlos Endrigo, diretor adjunto de Tecnologia de Informação, e Marcos Pimenta, assessor médico da diretoria da Associação, se encontraram com Ubiratan de Oliveira e Anderson Luiz Mathias, gerentes da Economus.

Mais tarde, Endrigo, Pimenta e o diretor adjunto de Defesa Profissional da APM, Roberto Lotfi Jr., apresentaram a pauta médica à Funcesp, representada pelos gerentes Regina Mello Blanco, Marco Antônio Souza e Luciano Mota Leal.

Já no dia 31 de agosto, os encontros prosseguiram em reunião entre Marun Cury e Pimenta com Junior Pereira e Rafael Latini Moreira, gerentes da Cassi; e com Lotfi Jr. defendendo os interesses da Comissão a Marcos Roberto Loreto, diretor médico da Omint, no mesmo dia.

Até o momento, os médicos já se reuniram com nove operadoras. Além das mencionadas acima, a Comissão já conduziu reuniões com representantes da Caixa Saúde, Care Plus, Unimed Seguros, Gama e Bradesco Saúde. Novas rodadas de negociação estão marcadas para as próximas semanas.

Pauta 2021/2022
Neste ano, a pauta dos médicos solicita um reajuste no valor da consulta de 12,32%, índice que é o resultado de uma equação envolvendo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e o reajuste da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Diante das mudanças aceleradas pela pandemia, a classe médica também reivindica que o valor da teleconsulta seja o mesmo valor da consulta em consultório, preservando os critérios técnicos e éticos de sua realização.

Os médicos pedem, ainda: hierarquização da remuneração de procedimentos seguindo a Tabela de Portes da Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), da AMB; discussão junto a entidades médicas, prévia à implantação, de novas formas de remuneração; e não descredenciamento imotivado de prestadores médicos.

A Comissão Estadual de Negociação com os planos de saúde é formada pela APM e suas Regionais, com o apoio da Academia de Medicina de São Paulo e das sociedades de especialidades paulistas e nacionais com sede em São Paulo. Todos os anos, os médicos definem uma pauta nova para a saúde suplementar. 


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